Dicas das Ninas-nº1

Olá, flores!

Em uma das minhas andanças por livraria Cultura dessa semana (esse negócio de trabalhar perto da Paulista põe a fatura do cartão em sério risco de explosão), encontrei o livro de uma colombiana chamada Nina Garcia (coincidência absurda, não?) que é editora da Maria Claire nos EUA. O livro chama “As 100+”, e é sobre uma série de peças “chaves” do estilo e elegância.

Nem preciso dizer que devorei em 1 dia, né?

O livro é fofo, capa rosa, ilustrado com desenhos meigos e com comentários engraçados, além de quadros sobre história e curiosidades da moda.

Gostei de muita coisa, fiquei muito muito inspirada. Tem coisas das quais eu (cidadã mortal classe média que compra a maior parte de seu guarda-roupa na Hering, C&A e Renner) discordo, e é justamente disso tudo que eu quero falar com vocês nessa série de Posts.

Inauguro, oficialmente, a seção Dica das Ninas!!

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Sobre jóias e “jóias”.

Juro que nunca tinha pensado que brincos, colares e anéis podem ser um acessório megapoderoso de estilo. Mas aí lembrei de algumas amigas fofas (você, principalmente, Annie), que usam correntes delicadas, penduricalhos daqui e lá, coisinhas sofisticadas.

Abrindo o livro da Nina, me deparei com dois comentários fofos sobre anéis:

-Anel de coquetel: aquele anelão enorme, que salta aos olhos de quem te vê). Segundo a Nina, isso pode complementar muito bem um tubinho simples ou um traje aparentemente sem graça. Não acreditei muito, mas outro dia saí com um anelão grande que eu achei aqui e juro que, quando me olhei no espelho, senti diferente. Era uma coisa que atraía o olhar, fazia prestar atenção nas mãos,sei lá. Curti demais. A nossa guru da Marie Claire recomenda Tiffany, em se tratando de anéis. Eu recomendo a boa e velha twenty five. Aí é uma questão de poder aquisitivo! =p

 

-Anel de brasão: já viram? Olha só:

Aquele que o papa usa no dedo? That’s it baby. Esse era o anel que os reis usavam pra marcar as cartas, as ordens reais…Pode ser usado com o mesmo propósito do anel de coquetel, e traz um ar bem sóbrio pra roupa. Onde encontrar? Lojas caríssimas ou…bom, ainda tenho que pesquisar. (Oi? OK, sei que tenho que ir na 25, girls! Mas me dêem um desconto, minha visita à Ikesaki tá atrasada em mais de um mês!!! ô vida sem tempo, viu? =p).

-Colar de pérolas: C-H-A-N-E-L. Preciso dizer mais? Verdadeiras ou falsas (coisa que a própria Chanel julgava hiperválida), elas trazem um ar madame e fino pro pretinho, pra camiseta, ou pra o que a sua imaginação pensar. Uma dica bem legal da Nina (a da Marie Claire ¬¬): a pérola, quando usada de forma excessivamente ostensiva, perde o estilo e se torna petulante. Prefira os colares pequenos de uma só volta (eu, particularmente, acho que com um colar de pérolas, brincos e pulseiras devem ser mega-discretos). “E aqueles colares de n voltas que a Chanel usava?”: se você tiver a graça que ela tinha em usar esse acessório de forma natural, sem parecer a mulher do prefeito da cidade provinciana, ok. Ainda assim, sugiro que guarde-os para uma festa. Ah, e mais uma coisa: o colar de muitas voltas fica mais elegante em senhoras. Você quer parecer a molecona que quer se impor? OK, ok, ok, parei…XD!!

 -Brincos de argolas: E nós brasileiras gostamos pouco disso, né? Médios em tamanho e espessura são mais clássicos. Quanto mais finos e grandes, mais sensuais. Dourados e prateados são mais sofisticados que os coloridos^^.

-Braceletes e pulseira escrava: são um supercomplemento, e devem ter seu estilo. Os braceletes finos e em grande quantidade são glamourosos. Eu adoro usar somente um ou dois juntos (acho extremamente discreto e sofisticado), em cor prateada ou dorada. Os com brilhinhos são bem legais, também. Os coloridos são bons pra diversão, e conferem toda uma personalidade ao look.  A pulseira escrava pode potencializar e evidenciar seu estilo ainda mais. Prateada ou dourada, é sofisticada. Colorida, é lúdica. Em madeira ou couro, tem um quê de boêmio e forte personalidade.

-Brincos de brilhante: falsos ou verdadeiros, segundo a Nina da M.C., servem muito bem para o dia-a-dia (são discretos!). Adorei essa dica! Achava que brilhante era coisa pra festas de high-society!

 

O livro traz essas dicas de forma muito fofa e gostosa de ler!

Tentei fazer uma releitura pra vocês, e espero que tenham gostado!

 

Um beijo,

Nina Garcia (a de classe média =)  ).